Palavra (s) de mulher (es): Só as mães são felizes.

Esse mês o Palavra de Mulher é diferente. Ao invés de convidar uma entrevistada eu resolvi convidar três mulheres que eu conheço e que tem filhos para falar um pouquinho sobre o que é ser mãe. E mesmo sendo mulheres com perfis bem distintos, em uma coisa todas concordaram: ser mãe é a experiência mais incrível pela qual elas já passaram.

Nas próximas linhas elas dividem um pouco dessa experiência com a gente…

Ana Elisa, 27 anos, nutricionista, solteira. Mãe de Clara, 8 anos. 

Pra mim ser mãe não existe segredo e não existe sacrifício
É alguém que vem para completar, somar, transformar 
É sonhar, sorrir e chorar
É cuidar, abraçar, entender e descobrir que a cada dia a vida recomeça
É um amor infinito, uma felicidade contínua e uma força inexplicável
É uma nova vida que vem de você, e é simplesmente mágico
É o início, é o meio e jamais o fim.

Viviane Andrade, 31 anos, consultora logística, TI e autora do blog Para garotas e mulheres, casada. Mãe de Isaac, 5 anos e Samuel, 3 anos. 


Ser mãe é algo difícil de resumir em apenas um parágrafo – uma covardia! E precisa mesmo limitar, porque nem todo o espaço do mundo é suficiente para descrever o sentimento, estado, forma e conteúdo de o ser. Não que sejamos melhores que as mulheres que não experimentaram a maternidade, deixo claro, pois não sou do tipo que se define apenas pela maternidade e amo todas as minhas outras facetas. Mas sabe, desde quando esperava pelo nascimento do Isaac muita coisa mudou nessa pessoa agitada e ansiosa por natureza: alteraram-se minhas prioridades e desenvolvi uma antes inimaginável elasticidade, só para começo de conversa. Os momentos mais simples são minha prioridade: passo horas vagas em que adoraria estar vitrinando pelos corredores do shopping ou me entregando a cuidados estéticos dando colo e deixando que meus cabelos virarem brinquedo fácil, assisto pela milionésima sexta vez Procurando Nemo, Madagascar e uma pilha gigante de filmes para os quais já sirvo de dubladora, faço cabana com o edredom, não prego o olho enquanto não os vejo dormindo e seguros, e mil etc. Meu amor, paciência, renúncia e doação se expandem o quanto as gargalhadas faceiras do Samuel e o abraço apertado do Isaac inspiram. Não é sempre um mar de rosas, porque as outras Vivianes que compoem minha pessoa são igualmente exigentes, mas afirmo sem hesitação, que ser a mãe desses 2 homens lindos é a realização mais transformadora que experimentei. Amo minhas crias! E agradeço a Deus a dádiva de ser a mãe deles.

Pryscilla Bragança, 24 anos, solteira. Mãe de Gabriel, que faleceu com 1 ano e meio.

Desde a gestação, nos primeiros movimentos, já senti um amor que tomou conta de mim antes mesmo de ver seu rostinho ou o sexo, já senti como se minha vida tivesse mudado completamente, ver seu maior amor, crescer dentro de você, nascer e viver é sem dúvida o “paraíso”. Todos os dias ao lado do meu pequeno era como se tudo fosse “um dia ensolarado de tarde no parque”. Mas algumas mães, entre elas eu, são escolhidas para além de passar por toda essa emoção, de vê-lo crescer em você, nascer e viver, são escolhidas para ver seu filho morrer. O pior não é se despedir e sim se despedir todos os dias. Perder meu filhinho fez com que o mundo ficasse triste e vazio, eu fiquei desorientada, perdida e com muita saudade. Ele partiu, se foi e está iluminado e com Deus. Todo brilho que existia em mim, foi junto com o melhor que eu tinha, meu filho, meu príncipe. Sinto sua falta, era o que eu dizia toda hora que me ausentava dele, hoje é o que digo para meu coração. Mas mesmo com toda essa dor, todos os dias ao lado do meu príncipe foram um paraíso, então, eu não me arrependo em nenhum momento das dores que tive que passar.

8 comentários em “Palavra (s) de mulher (es): Só as mães são felizes.

    1. Ah Pryscilla, também perdi um bebê e sei bem o que você sentiu…mas no final a gente contabiliza as alegrias e vê que foram muito maiores que a tristeza toda e enxerga o privilégio de ter tido (por menos que tenha sido) tempo de viver essa vida conjunta com o filho.
      Tenho um filho de 9 anos, já tenho 38 anos e não animo ter mais nenhum mas vivo ao lado dele cada segundo que temos juntos porque todos esses segundos é que me dão forças pra seguir em frente. Boa sorte e que venha mais um anjinho pra sua vida!
      Um beijo!

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  1. Nossa Bia!
    No estado sensível que estou, manteiga derretida pura, desabei em lágrimas… Rsrsrs
    Estou aprendendo a cada dia, e dentre as tantas perguntas que surgem, Deus é tão perfeito, que nos dá 40 semanas para prepararmos o corpo e a mente para esta tarefa agora eterna, uma dádiva!
    Beijão!!

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  2. Olha, vou te falar… eu não sou mãe ainda, mas sou doida pra ser.. rsrsrs… mas quero me casar primeiro.. morro de medo de não dar conta de cuidar.. rsrs
    Estou extremamente emocionada ultimamente pois vou ser tia pela primeira vez… ou seja, serei também responsável pela criação e educação da criança, estragando em alguns momentos que tia pode neh.. mas é claro, que sem passar por cima dos pais…
    Mas quero dar a meu sobrinho ou sobrinha (ainda não sabemos o sexo) o melhor que meus pais me deram e que ele sempre goste de estar pertinho de mim.. quero ser acima de tudo amiga…
    Pois tenho certeza que quando eu tiver meus filhos minha irmã fará a mesma coisa.
    Ahh e eu tenho um afilhadinho de batismo que amo de paixão e morro de saudades todo dia pois ele mora no interior.. é meu filhote torto que cuido com muito cuidado quando estou junto dele tb…
    Amei o post.. original e único.. parabens!!

    Beijoaksssssssssssss

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  3. Bia,
    Parabéns pelo post. Muito bem escrito (como sempre) e como a colega disse acima, muito original e único.
    Fui mãe por duas vezes, porém só tenho um filho. Não me coloco como melhor que mulheres que ainda não tiveram filhos porque cada um é cada um. Hoje em dia está tão mais fácil assumir que não se quer casar ou ter filhos, porque sim, tem muita mulher que não nasceu pra ser mãe. Assim como a grande maioria das mulheres que já tiveram esse privilégio, eu AMO ser mãe. É indescritível o amor que se tem pra doar e a capacidade de receber um amor infinito e verdadeiro. Mas vamos deixar bem claro que devemos comemorar o dia das Mães oficial e os do dia-a-dia com aquelas que amam ser mães, porque eu conheço várias mulheres que são mães mas que nunca deveriam ter sido porque são péssimas. Por essas eu só lamento. Pela grande maioria eu solto fogos de artifício e declaro: FELIZ DIA DAS MÃES!!!
    Um beijo meninas!

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