Por vezes me sinto fora do mundo. Enquanto eles se mostram tão contentes e realizados eu tenho uma melancolia quase intrínseca como se estivesse presa em uma espécie de Matrix.
Me perguntam porque escrevo. Eu escrevo porque sinto. Sinto demais, sempre. Escrever pra mim é vomitar, como colocar para fora aquilo que incomoda. É tentar desobstruir um canal entupido aqui dentro.
E aí me dizem que pareço de outro lugar, outro mundo, outra época. Talvez eu seja mesmo.