Ele me curte. Me chama de linda. Diz que, no mundo, não existe mulher como eu. Vai embora.
Mas ele volta. Me chama de louca. De descabida. De largada.
Me sinto puramente mulher. Menina. Sem lugar. Sem dono porque nunca soube ser de ninguém mesmo. E também porque me querem, mas não são capazes de sustentar tanto querer. Tanto desejo. Tanta vontade. Tanto tesão.
E aí me vejo sozinha. Mais uma vez. E sozinha eu não os culpo. Porque sei que esse fardo é só meu.
Educada em colégio católico mas neta – com orgulho – de mulher de pulso firme e filha da mãe que conseguiu unir o amor mais puro ao caráter mais sólido.
Mulher de contradições mas mulher que se entrega. De corpo, alma, coração e tudo mais que vier. Tudo mais que ele quiser.
Adooooorei esse texto! Acho que me identifico em algumas partes, e arrisco dizer que a maioria das pessoas deva se identificar em algumas partes, senão em todas!
Beijos!
http://www.resenhandoaarte.blogspot.com/
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Obrigada pelo comentário querido!
Qual mulher não tem pelo menos um pouco de contradição em si né?! =)
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