Sangrando II/ Bleeding II

Por aqui solidão e lágrimas. Justo eu, que busco ser diferente agora sou só clichês de um coração partido. Porque logo você, que me escreve aquelas palavras, dizendo que homem também sangra, não consegue perceber que só consegue me fazer sangrar. E nada me deixou tão surpresa quanto você. Você, que parecia tão diferente e que agora se parece com todos eles. Você, com suas palavras. Com seus olhares. Com seus livros, textos e filosofia. E o que você sabe de amor? Pecado, eu diria, é um homem matar assim, a sangue frio, o amor de uma mulher. Pecado é fazer uma mulher se entregar. E depois jogar fora. Pecado é fazer uma mulher sentir o coração na boca e o peito aberto. E depois a deixar sozinha. Dilacerada, com marcas de um amor que não sai da pele. Porque nessa vida, pecado mesmo, é fazer a alma de uma mulher sangrar.

Bleeding II

Here loneliness and tears. Just me, that try to be so different, now I’m just clichés of a broken heart. Because you, who writes me those words, saying man also bleeds, can not realize that makes me bleed all the time. And no one made me as surprised as you. You, who looked so different and now looks like all of them. You, with your sweet words. With your eyes. With your books, texts, and philosophy. And what do you know about love? Sin, I say, is a man kill, in cold blood, the love of a woman. Sin is make a woman give all herself. And then throw away. Sin is to make a woman feel the heart in mouth and chest open. And then to leave her alone. Torn, with marks of love in skin. Because in this life, the worst evil is to make the soul of a woman bleed.

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