Desde aquela noite o sinto impregnado em mim. Meu corpo ainda é consumido pelo desejo. Minha carne clama por tuas mãos, tua boca, teu cheiro. Teu gosto, incrustado na pele, me faz querer mais a cada instante. Mas o meu desejo é só por aquele homem. Aquele, que conheci de verdade naquela noite, e que insisto em buscar com esse amor desesperado e faminto, mas que, sem aviso prévio, desaparece na poeira dos dias, enquanto me resta esse estranho. Estranho familiar, mas não o meu homem.