É mais uma noite quando o peito aperta e sufoca como se o ar me faltasse. De segunda a sexta a rotina pesada alivia, mas se paro por apenas um segundo; dor, saudade, perda. Eu tentei ser de outro e, quando me dei conta, era a tua falta que eu sentia. Fracassei mais uma vez. Eram as tuas mãos que sabiam me tocar, teu corpo que se encaixava no meu e só as tuas carícias me estremeciam. Era por você que meu desejo ainda clamava quando a noite terminava.
Volto pra mim.
Não ser de ninguém é menos cruel do que ser dele sendo tua.
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