Não responde. Desvia o olhar. Não consegue encarar. Até quando está distante. Mas sabe, não é de mim que você se esconde, meu bem.
É só o que eu queria te dizer. Eu não mudaria nada.
Eu só queria ser capaz de garantir que você soubesse. Só queria te fazer acreditar que, eu sou sim, toda errada. Meu lado preferido é o avesso. Sou só essa mulher que não se contém porque é o único jeito que encontrei. É só assim que eu consigo. Mas perto de você eu não sou mais do que sua “doce menina” querendo se entregar. Inteira. Em carne crua. Em corpo, sentimento e desejo.
Afinal, de que vale essa saudade se continua longe? Se toda vez que chego mais perto ainda se afasta e vai embora?
Me diz, meu bem: como eu faço para entrar e ficar?
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