Eu queria me esconder de todo excesso do mundo. Queria me ver livre de sentimentos e desejos fast food.
Me cobria para me aquecer, mas procurava o frio como um cão farejador. Me escondia do verão porque ainda amava o inverno.
“The cold never bothered me anyway”. Da princesa que se sentia sozinha e amava bibliotecas àquela que congelava tudo à volta.
E na história da “Dama e o Vagabundo” nunca fui a dama.
Eu era só mais uma.
Não a princesa do final feliz. Talvez a bruxa.
Mais um estepe.
Mais um corpo quente na cama.
Mais uma perna se abrindo.